2084 o fim do mundo / Boualem Sansal ; trad. Ana Cristina Leonardo
Idioma: Português.País: Portugal.Menção da edição: 1.ª ed.Publicação: Lisboa : Quetzal, 2016Descrição: 270 p. ; 24 cmISBN: 978-989-722-300-6.Resumo: Um romance-fábula aterrador, inspirado em "1984", de George Orwell, sobre o estabelecimento de uma ditadura religiosa de raiz muçulmana. Prémio da Academia Francesa. A globalização vai conduzir o Islamismo ao poder, por todo o mundo, dentro de 50 anos, a começar pela Europa — é a previsão do escritor argelino Boualem Sansal, em 2084, um romance-fábula, aterrador, inspirado em 1984, de George Orwell, sobre o estabelecimento de uma ditadura religiosa. Segundo Sansal — Grande Prémio da Francofonia da Academia Francesa, em 2013 —, os três totalitarismos imaginados por Orwell coincidiram na globalização financeira de hoje, que vai a breve prazo ser tomada pelo Islamismo. É a primeira vez que afirmações desta dimensão são proferidas por um autor de educação muçulmana, que vive na Argélia. O Abistão, imenso império, deriva do nome do profeta Abi, «representante» e «delegado» de Yölah, na Terra. O seu sistema de vida baseia-se na amnésia — e na submissão a um deus único, cruel e todo-poderoso. Qualquer pensamento pessoal é banido; um sistema de vigilância omnipresente permite às autoridades conhecer as ideias e os «atos desviantes». Oficialmente, o povo vive na maior das felicidades, proporcionada por uma fé religiosa inquestionável. A personagem central, Ati, questiona as certezas impostas pelos dirigentes políticos e imãs, lançando-se, então, numa investigação para descobrir um povo suspeito, renegado, que vive em guetos desconhecidos, ao arrepio do poder das autoridades religiosas. Boualem Sansal constrói uma distopia violenta e macabra, que se filia diretamente em George Orwell e no seu "1984", para abordar o poder, o alcance e a hipocrisia do radicalismo religioso muçulmano que ameaça as nossas democracias .Assunto - Nome comum: Literatura argelina -- romanceTipo de documento | Biblioteca | Biblioteca de inscrição | Cota | Número de cópia | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Lagoa | Biblioteca Municipal de Lagoa | 8E-3 SAN (Ver prateleira(Abre abaixo)) | 71625 | Disponível | D00000068188 |
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8E-3 SAN Virgem | 8E-3 SÁN A felicidade é um chá contigo | 8E-3 SAN Escondi a minha voz | 8E-3 SAN 2084 o fim do mundo | 8E-3 SAN O que fica somos nós | 8E-3 SAN O rosto da inocência | 8E-3 SÁN A felicidade é um chá contigo |
Um romance-fábula aterrador, inspirado em "1984", de George Orwell, sobre o estabelecimento de uma ditadura religiosa de raiz muçulmana.
Prémio da Academia Francesa.
A globalização vai conduzir o Islamismo ao poder, por todo o mundo, dentro de 50 anos, a começar pela Europa — é a previsão do escritor argelino Boualem Sansal, em 2084, um romance-fábula, aterrador, inspirado em 1984, de George Orwell, sobre o estabelecimento de uma ditadura religiosa.
Segundo Sansal — Grande Prémio da Francofonia da Academia Francesa, em 2013 —, os três totalitarismos imaginados por Orwell coincidiram na globalização financeira de hoje, que vai a breve prazo ser tomada pelo Islamismo. É a primeira vez que afirmações desta dimensão são proferidas por um autor de educação muçulmana, que vive na Argélia.
O Abistão, imenso império, deriva do nome do profeta Abi, «representante» e «delegado» de Yölah, na Terra. O seu sistema de vida baseia-se na amnésia — e na submissão a um deus único, cruel e todo-poderoso. Qualquer pensamento pessoal é banido; um sistema de vigilância omnipresente permite às autoridades conhecer as ideias e os «atos desviantes». Oficialmente, o povo vive na maior das felicidades, proporcionada por uma fé religiosa inquestionável.
A personagem central, Ati, questiona as certezas impostas pelos dirigentes políticos e imãs, lançando-se, então, numa investigação para descobrir um povo suspeito, renegado, que vive em guetos desconhecidos, ao arrepio do poder das autoridades religiosas.
Boualem Sansal constrói uma distopia violenta e macabra, que se filia diretamente em George Orwell e no seu "1984", para abordar o poder, o alcance e a hipocrisia do radicalismo religioso muçulmano que ameaça as nossas democracias
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