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O Algarve no contexto das revoluções liberais dos séculos XVIII-XIX : (1789-1822) / Joaquim Manuel Vieira Rodrigues

Autor principal: Rodrigues, Joaquim Manuel VieiraIdioma: Português.País: Portugal.Menção da edição: 1.ª ed.Publicação: Albufeira : Arandis, 2021Descrição: 288 p. ; 23 cmISBN: 978-989-8997-09-8.Resumo: Este projeto teve como propósito comemorar os 200 anos do Pronunciamento militar de 24 de agosto de 1820, mais conhecido por Revolução Liberal. A efeméride não se esgota, porém, no citado ano, prolongando-se pelos anos de 1821 e 1822, o biénio vintista, no qual se assentou os ainda frágeis pilares da monarquia constitucional, que os anos posteriores, comprovariam. O século XVIII foi a época da grande mudança assente no irromper das grandes revoluções liberais, já antes anunciada pelo Gloriosa Revolução (1688-89) na Inglaterra. O filósofo empirista e médico inglês John Locke (1632-1704), teórico desta revolução, defensor da separação da Igreja e do Estado, encontrar-se-á na génese do pensamento iluminista, no qual se inspirará o liberalismo político e económico. O processo será despoletado com a Revolução Americana (1776-1783), que conduziria à formação dos Estados Unidos da América, cujos independentistas tiveram como precioso aliado e magnânimo financiador a França na sua luta contra a Inglaterra. Esta intervenção seria dispendiosa para as finanças francesas que, articulada com diversos fatores internos, conduziria Luís XVI, em Maio de 1789, a convocar os Estados Gerais. A Revolução Francesa começava a sua marcha imparável. O seu impacto foi brutal no desmantelar do Antigo Regime. Apesar do carácter autoritário e expansionista do regime napoleónico e da contra-revolução representada pela política retrógrada do Congresso de Viana (1814-1815), e da Santa Aliança (Setembro 1815), o Antigo Regime estava irreversivelmente condenado pelo processo histórico imanente às sociedades, e o triunfo da instauração do sistema liberal, apesar de todas as contradições e alguns recuos, foi inquestionável. Foi o tempo do arranque da Revolução Industrial na liberal Inglaterra, para o qual contribuiriam aspetos de ordem interna e externa, estes marcados pelas longas guerras com a Holanda e a França pelo domínio de imensos espaços coloniais .Assunto - Nome comum: História do Algarve | Fundo regional
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Este projeto teve como propósito comemorar os 200 anos do Pronunciamento militar de 24 de agosto de 1820, mais conhecido por Revolução Liberal. A efeméride não se esgota, porém, no
citado ano, prolongando-se pelos anos de 1821 e 1822, o biénio vintista, no qual se assentou os ainda frágeis pilares da monarquia constitucional, que os anos posteriores, comprovariam.
O século XVIII foi a época da grande mudança assente no irromper das grandes revoluções liberais, já antes anunciada pelo Gloriosa Revolução (1688-89) na Inglaterra.
O filósofo empirista e médico inglês John Locke (1632-1704), teórico desta revolução, defensor da separação da Igreja e do Estado, encontrar-se-á na génese do pensamento iluminista, no qual se inspirará o liberalismo político e económico.
O processo será despoletado com a Revolução Americana (1776-1783), que conduziria à formação dos Estados Unidos da América, cujos independentistas tiveram como precioso aliado e
magnânimo financiador a França na sua luta contra a Inglaterra.
Esta intervenção seria dispendiosa para as finanças francesas que, articulada com diversos fatores internos, conduziria Luís XVI, em Maio de 1789, a convocar os Estados Gerais. A Revolução Francesa começava a sua marcha imparável. O seu impacto foi brutal no desmantelar do Antigo Regime.
Apesar do carácter autoritário e expansionista do regime napoleónico e da contra-revolução representada pela política retrógrada do Congresso de Viana (1814-1815), e da Santa Aliança (Setembro 1815), o Antigo Regime estava irreversivelmente condenado pelo processo histórico imanente às sociedades, e o triunfo da instauração do sistema liberal, apesar de todas as contradições e alguns recuos, foi inquestionável.
Foi o tempo do arranque da Revolução Industrial na liberal Inglaterra, para o qual contribuiriam aspetos de ordem interna e externa, estes marcados pelas longas guerras com a Holanda e a França pelo domínio de imensos espaços coloniais

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