Eu fico aqui / Marco Balzano ; trad. Diogo Madre Deus
Idioma: Português.País: Portugal.Menção da edição: 1.ª ed.Publicação: Lisboa : Bertrand, 2023Descrição: 212 p. ; 24 cmISBN: 978-972-25-4160-2.Resumo: «Se para ti este lugar possui um significado, se as estradas e as montanhas te pertencem, não deves ter medo de ficar.» «Não sabes nada sobre mim, mas sabes muito porque és minha filha. Portanto falarei contigo como a quem me viu por dentro.» Trina dirige-se à filha, de quem se viu separada desde há muitos anos, e conta-lhe a sua história. Tem 17 anos no início da narrativa e vive com os pais em Curon, aldeia italiana na fronteira com a Áustria. Em 1923, este território austríaco anexado por Itália no fim da Primeira Guerra Mundial foi submetido a um processo de italianização forçado: a língua alemã até então falada foi banida e instituída a língua italiana, e nem as inscrições das lápides no cemitério foram poupadas. Trina resiste e ensina alemão às crianças da aldeia, também com a esperança de se fazer notar a Erich e aos seus olhos cinzentos e «inquietos como os de um gato», com quem acaba por casar e ter dois filhos: Michael e Marica. No início da Segunda Guerra Mundial, enquanto Erich está envolvido na oposição ao regime de Mussolini e ao projeto da barragem que ameaça submergir a aldeia, a pequena Marica é raptada pela tia e levada para a Alemanha. O vazio desta ausência, ferida para sempre por fechar em Trina, é a força motriz por detrás do seu relato. Inspirado pela imagem impressionante da torre do campanário que se eleva sobre o lago de Resia - tudo o que hoje resta de Curon -, Marco Balzano constrói em Eu Fico Aqui um romance comovente, que entretece a História com maiúscula com as pequenas histórias de um quotidiano no qual ressoa a voz de Trina, mulher que, numa comunidade dilacerada pelo fascismo italiano e pelo nazismo alemão, resiste independente e com a coragem da palavra .Assunto - Nome comum: Literatura italiana -- RomanceTipo de documento | Biblioteca | Biblioteca de inscrição | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Monografia | Biblioteca Municipal de Lagoa | Biblioteca Municipal de Lagoa | 8E-3 BAL (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | D00000088073 |
A ver as prateleiras de Biblioteca Municipal de Lagoa Fechar navegador de prateleira (Fechar visualizador de prateleira)
8E-3 BAL Olá, América | 8E-3 BAL O quarto de Giovanni | 8E-3 BAL O pai Goriot | 8E-3 BAL Eu fico aqui | 8E-3 BAL Um outro país | 8E-3 BAL I Bedwyn | 8E-3 BAL I Bedwyn |
«Se para ti este lugar possui um significado, se as estradas e as montanhas te pertencem, não deves ter medo de ficar.»
«Não sabes nada sobre mim, mas sabes muito porque és minha filha. Portanto falarei contigo como a quem me viu por dentro.» Trina dirige-se à filha, de quem se viu separada desde há muitos anos, e conta-lhe a sua história. Tem 17 anos no início da narrativa e vive com os pais em Curon, aldeia italiana na fronteira com a Áustria. Em 1923, este território austríaco anexado por Itália no fim da Primeira Guerra Mundial foi submetido a um processo de italianização forçado: a língua alemã até então falada foi banida e instituída a língua italiana, e nem as inscrições das lápides no cemitério foram poupadas. Trina resiste e ensina alemão às crianças da aldeia, também com a esperança de se fazer notar a Erich e aos seus olhos cinzentos e «inquietos como os de um gato», com quem acaba por casar e ter dois filhos: Michael e Marica. No início da Segunda Guerra Mundial, enquanto Erich está envolvido na oposição ao regime de Mussolini e ao projeto da barragem que ameaça submergir a aldeia, a pequena Marica é raptada pela tia e levada para a Alemanha.
O vazio desta ausência, ferida para sempre por fechar em Trina, é a força motriz por detrás do seu relato.
Inspirado pela imagem impressionante da torre do campanário que se eleva sobre o lago de Resia - tudo o que hoje resta de Curon -, Marco Balzano constrói em Eu Fico Aqui um romance comovente, que entretece a História com maiúscula com as pequenas histórias de um quotidiano no qual ressoa a voz de Trina, mulher que, numa comunidade dilacerada pelo fascismo italiano e pelo nazismo alemão, resiste independente e com a coragem da palavra
Não há comentários disponíveis sobre este título.