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Enciclopédia da estória universal : recolha de Morel / Afonso Cruz ; rev. Cristina Correia

Autor principal: Cruz, Afonso, 1971-Autor secundário: Correia, CristinaIdioma: Português.País: Portugal.Menção da edição: 1.ª ed.Publicação: Lisboa : Alfaguara, 2022Descrição: 103 p. : il. ; 25 cmISBN: 978-989-784-714-1.Coleção: Enciclopédia da estória universal, 0Resumo: Volume inaugural da Enciclopédia da Estória Universal, coleção única no panorama português, Recolha de Morel é uma compilação de factos esquecidos ou ignorados pela História, encruzilhados uns nos outros em forma de labirinto. Há quem diga que são inventados – ficções, burlas, pseudo-epigrafias -, mas a verdade pouco interessa. Nestas narrativas, há espaço para mordomos e coronéis, metáforas, assassinos, deuses duplos, cabalistas, ascetas hindus, entre outras verdades ou ficções, tudo corroborado (ou não) pela História. «Um homem, antes de morrer, deve cantar a sua vida, contar histórias, tornar-se leve. A verdadeira gordura é passado que não se liberta, que não retorna ao mundo e fica encafuado no corpo, sólido, denso, nos quadris, nas coxas, nas articulações. É por isso que os velhos têm dificuldade em mexer o corpo. Estão carregados de passado nos ossos, nas rótulas, no espinhaço, na cerviz. Tudo calcinado por ontens. Quando, pela palavra, o Homem liberta as suas memórias, fica leve, e é tanta levidade, que, por vezes, tem de se impedir de falar, para que não se vá pelos ares, como uma folha seca. Contar histórias destrói toda a gravidade e todas as leis».Assunto - Nome comum: Literatura portuguesa -- Outros géneros literários
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Volume inaugural da Enciclopédia da Estória Universal, coleção única no panorama português, Recolha de Morel é uma compilação de factos esquecidos ou ignorados pela História, encruzilhados uns nos outros em forma de labirinto. Há quem diga que são inventados – ficções, burlas, pseudo-epigrafias -, mas a verdade pouco interessa. Nestas narrativas, há espaço para mordomos e coronéis, metáforas, assassinos, deuses duplos, cabalistas, ascetas hindus, entre outras verdades ou ficções, tudo corroborado (ou não) pela História.
«Um homem, antes de morrer, deve cantar a sua vida, contar histórias, tornar-se leve. A verdadeira gordura é passado que não se liberta, que não retorna ao mundo e fica encafuado no corpo, sólido, denso, nos quadris, nas coxas, nas articulações. É por isso que os velhos têm dificuldade em mexer o corpo. Estão carregados de passado nos ossos, nas rótulas, no espinhaço, na cerviz. Tudo calcinado por ontens. Quando, pela palavra, o Homem liberta as suas memórias, fica leve, e é tanta levidade, que, por vezes, tem de se impedir de falar, para que não se vá pelos ares, como uma folha seca. Contar histórias destrói toda a gravidade e todas as leis»

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