O último banqueiro : ascensão e queda de Ricardo Salgado / Maria João Babo, Maria João Gago
Idioma: Português.País: Portugal.Menção da edição: 1.ª ed.Publicação: Alfragide : Lua de papel, 2014Descrição: 191 p. ; 24 cmISBN: 9789892328089.Resumo: Poucas vezes um banqueiro teve tanta influência sobre os destinos de um país como Ricardo Salgado. Ao longo de 20 anos, em todas as legislaturas, o BES foi o banco mais próximo do poder político – e o que mais benefícios colheu da máquina do Estado. Sucederam-se os partidos, mas todos os governantes serviram o líder do clã Espírito Santo ou foram por ele servidos. Mas o “O Último Banqueiro”, que sobreviveu à queda da Monarquia, a uma ditadura e a uma revolução caiu como uma maçã podre – vítima dos erros próprios, e de uma economia agonizante. Ricardo Salgado demitiu-se no dia 20 de Junho de 2014. A data pouco importa, era uma morte anunciada. O BES tinha atingido o zénite da influência com o governo Sócrates, mas não resistiu à crise – e teve de ser o próprio banqueiro a empurrar o país para os braços da troika. Com ela tornou-se muito mais rigoroso o escrutínio à banca; e chegaram dois ministros sem partido, Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira, pouco complacentes. As regras tinham mudado. E as antigas guerras de Salgado começaram a causar danos. Álvaro Sobrinho, o seu delfim, abriu uma frente de batalha mediática, expondo as fragilidades do grupo em Angola; a luta pelo controlo da Semapa, criou em Pedro Queiroz Pereira um inimigo terrível, e a vingança deste foi pôr a nu as fragilidades do banco. O BES, que esteve envolvido na maioria das PPP e privatizações (da Petrogal/Galp à ANA), que tinha participações estratégicas na PT e na EDP, que teve papel de relevo nas maiores OPAs e aquisições jamais feitas em Portugal, conhecia o outro reverso da medalha.Assunto - Nome de pessoa: Salgado Ricardo Assunto - Nome comum: Finanças | BancosTipo de documento | Biblioteca | Biblioteca de inscrição | Cota | Número de cópia | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Monografia | Biblioteca Municipal de Lagoa | Biblioteca Municipal de Lagoa | 336 BAB (Ver prateleira(Abre abaixo)) | 65444 | Disponível | D00000062949 | ||
Monografia | Biblioteca Municipal de Lagoa | Biblioteca Municipal de Lagoa | 336 BAB (Ver prateleira(Abre abaixo)) | 69830 | Disponível | D00000066117 |
O nº 69830 é uma 4º edição de 2014
Poucas vezes um banqueiro teve tanta influência sobre os destinos de um país como Ricardo Salgado. Ao longo de 20 anos, em todas as legislaturas, o BES foi o banco mais próximo do poder político – e o que mais benefícios colheu da máquina do Estado. Sucederam-se os partidos, mas todos os governantes serviram o líder do clã Espírito Santo ou foram por ele servidos.
Mas o “O Último Banqueiro”, que sobreviveu à queda da Monarquia, a uma ditadura e a uma revolução caiu como uma maçã podre – vítima dos erros próprios, e de uma economia agonizante. Ricardo Salgado demitiu-se no dia 20 de Junho de 2014. A data pouco importa, era uma morte anunciada.
O BES tinha atingido o zénite da influência com o governo Sócrates, mas não resistiu à crise – e teve de ser o próprio banqueiro a empurrar o país para os braços da troika. Com ela tornou-se muito mais rigoroso o escrutínio à banca; e chegaram dois ministros sem partido, Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira, pouco complacentes. As regras tinham mudado. E as antigas guerras de Salgado começaram a causar danos. Álvaro Sobrinho, o seu delfim, abriu uma frente de batalha mediática, expondo as fragilidades do grupo em Angola; a luta pelo controlo da Semapa, criou em Pedro Queiroz Pereira um inimigo terrível, e a vingança deste foi pôr a nu as fragilidades do banco. O BES, que esteve envolvido na maioria das PPP e privatizações (da Petrogal/Galp à ANA), que tinha participações estratégicas na PT e na EDP, que teve papel de relevo nas maiores OPAs e aquisições jamais feitas em Portugal, conhecia o outro reverso da medalha
Não há comentários disponíveis sobre este título.